* EPARQUIA DA IGREJA ORTODOXA DA DIASPORA E GRECIA * DOS GENUINOS ORTODOXOS CRISTAOS - GOCs BRASIL

A Vocação Sacerdotal: A Preparação

Apresentação
Sucesión del Metropolita Angelos de Avolona
Consagração do Bispo Kyrillos Alves
True Orthodox Christians of Russia
Genuine Orthodox Christian's (GOC's) Church of Hellas
The Autonomous Orthodox Metropolia of North and South America and the British Isles
Calendário Ortodoxo Permanente Multilingue
DOSSIÊ E BIOGRAFIA
1 º Aniversário da União Ortodoxa Verdadeira de três jurisdições
Abril 2012: Histórico Concelebração na Festa de Myron - Portadores
Álbum de Fotos de G.O.C.'s Hellas e Brasil
Santo Sínodo Metropolitano do Patrístico Calendário
Estatuto da Igreja de G.O.C.'s
SODIMA - Seminário Maior de Teologia
Genuína Igreja de Cristo Presbítero Pedro Anacleto
Tradição dos Cabelos e Barbas Longas
Vestimenta Clerical e as 7 Excelencias da Batina
O Hesicasmo: Prática da Oração
Quem Somos Fundação da Eparquia do Ceará
Ritos Litúrgicos
* HERMITAGE * Bispo nomeado Cirilo para o Brasil na TOC - Bulgária
Igrejas Irmãs GOC/TOC
Cristão Ortodoxo (Inglês)
Santos na Igreja Ortodoxa
SYNAXARION: Os Santos de cada dia
Ortodoxia da América para o Mundo
Cânones, Sínodos e Concílios
Doutrina: Símbolos e Regras Cristãs
Nossa História Hoje
Doutrinas Ortodoxa
A Théôsis e Ortodoxia
Justiça Divina
Os Perigos do Ecumenismo
As Heresias do Ecumenismo, Papismo Apostasia
Santo Sínodo Regional Diocesano - D.O.C.S.
O Chamado Sacerdotal
Justiça de Deus e Justiça dos Homens
O Último Elias, O Profeta
Bizâncio: História, Sociedade e Religião
Igreja Ortodoxa Cultura Geral
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Passos para a Formação do Sacerdócio

Tornando-se um sacerdote envolve várias etapas. Embora estes variem ligeiramente de diocese para diocese de duração e formato, o seguinte esquema é oferecido como uma visão geral dos programas de formação:

O candidato, patrocinado por uma diocese, agora entra em um seminário para começar a sua formação sacerdotal e os estudos teológicos. Nesse ponto, ele é chamado um seminarista.

Um homem que pensa que Deus poderia estar chamando-o de ser um sacerdote deve ir para o seminário. O seminário é o melhor lugar para realmente discernir a vontade de Deus para sua vocação

Mas mesmo uma decisão de ir para o seminário não é uma decisão final para se tornar um padre!  É por isso que há quatro anos de seminário!  Muitas pessoas ainda pensam que os seminários são como os mosteiros: grandes edifícios frios, onde as pessoas caminham em silêncio. Na verdade os Seminários de hoje são muito parecidos com uma Universidade.  O objetivo do seminário é a formação de corpo, mente e alma. Para este efeito, os seminaristas têm aulas de Teologia Ortodoxa, a Sagrada Escritura, história da Igreja, aconselhamento pastoral, e outros assuntos. Há também oportunidades para esportes e recreação.

Mais importante ainda, o seminarista é esperado para orar. Ele é ensinado a rezar liturgicamente e privadas. Em suma, ele é ensinado como realizar trabalho de sua vida: tornar-se semelhante a Jesus!

Transição ao Diaconato

Cerca de (6) seis meses a um ano antes da ordenação sacerdotal, o seminarista é ordenado ao diaconato. O homem faz promessas de castidade (se escolhe o celibato, pois o candidato ao sacerdócio não se casa se ordena - se solteiro) e obediência ao seu bispo.

Transição para a formação do Sacerdote

A formação de um sacerdote é um processo lento e progressivo, que passa por diversos momentos e períodos. É preciso saber adaptar todo o sistema educativo de acordo com as diversas etapas da formação sacerdotal.

Talvez alguém possa pensar que se está apresentando um quadro demasiadamente pretensioso, um ideal demasiado ambicioso. O sacerdote de hoje vive imerso em situações sociais, culturais e eclesiais difíceis e problemáticas. Às vezes, se encontra desorientado como num bosque hostil. Não sabe bem como ajudar aos demais em sua vida cristã, e a ele mesmo custa levar o peso da sua consagração a Deus e ao apostolado. Não se teria que pensar, antes, em conformar ‐ se com salvar o que pode ser salvo?

Por outra parte, uma coisa é falar sobre a formação de sacerdotes, e outra é realizá ‐ La. Em certas ocasiões, parece uma tarefa impossível. Faltam formadores preparados, programas concretos, recursos econômicos... E vocações. Pretender tanto parece irreal e, portanto, supérfluo.

 

Apesar disso, estamos convencidos de que, se trabalhamos com entusiasmo, pondo em jogo todos os meios possíveis, pode ‐ se conseguir muito mais do que talvez esperassem. É preciso, isso sim, ter idéias claras e tratar de realizá ‐ las com firmeza, sem concessões ao desânimo.

 

O esforço vale à pena. É a melhor resposta ao amor de Deus que continua chamando operários para a Sua messe.

Etapas de Formação de Sacerdotes membros da Diocese Ortodoxa da Diáspora Grega no Ceará:

SEMINÁRIO MENOR

Dentro das diversas fases que se distinguem no processo de formação dos membros integrantes do SODIMA atentamos, primeiramente, para aqueles que desde mancebo (tenra idade) manifestam o interesse de se entregar a serviço de Deus no SEMINÁRIO MENOR. Assim, a principal e própria finalidade do Seminário Menor é concorrer para o desenvolvimento dos adolescentes que possuem vocação para o sacerdócio para que possam – na discernir mais facilmente e a ela corresponder.  Possibilita além do mais, que ao concluir seus estudos no Seminário Menor, o candidato ao sacerdócio, tendo consciência clara de sua vocação como um chamado de Deus e alcançado uma maturidade espiritual e humana lhe seja possível tomar a decisão de responder ao chamado vocacional com responsabilidade e liberdade suficiente para se principiar seus estudos preparatórios, pós-conclusão dos estudos de nível médio.

SEMINÁRIO MAIOR

Como um Instituto Superior de Teologia e Filosofia, o SODIMA é um Instituto clerical sendo a maioria de seus membros sacerdotes. Assim sendo seguindo as normas de Direito para os seminários o período de formação sacerdotal começa após os estudos de Seminário Menor cumprida as etapas das dimensões de autêntica formação integral: Humana, Espiritual, Intelectual e Pastoral. Os estudos seminarístico seguir-se-ão em:

Filosofia: (2-3) dois a três anos de formação.

Estruturação do Ciclo de Filosofia. As disciplinas do Ciclo Filosófico estão estruturadas em quatro áreas de ensino: área da Filosofia e da História da Filosofia, área das Ciências Religiosas, área das Ciências Humanas, área das Letras e Artes.

Teologia: (4) quatro anos de formação.

Estruturação do Ciclo de Teologia. As disciplinas do Ciclo de Teologia estão estruturadas em sete áreas de ensino: área da Teologia Dogmática, área das disciplinas teológicas complementares, área da Bíblia ou Sagrada Escritura, área da Teologia Moral, área da Teologia Pastoral, área das disciplinas teológicas auxiliares e área da Teologia Espiritual.

 

Ordenação Diaconal: ao fim do 3º ano de Teologia

 

Ordenação Sacerdotal: ao fim do 4º ano de Teologia.

 

            Sacerdócio: O Sacramento da Ordem

Este é o Sacramento que constitui os Ministros do Senhor. Ele pode ser ministrado em três Ordens: Episcopado, Presbiterado e Diaconato.

No Antigo Testamento, Deus escolheu a tribo de Levi para dela saírem os sacerdotes da antiga aliança. Eram muitos os sacerdotes, os ritos e os sacrifícios (Nm 3,11-13; Lv 1,27-34).

 

Jesus veio para com o seu sacrifício levar à plenitude os sacrifícios da Antiga Aliança; por isso, Ele aboliu o sacerdócio levítico e fez-se Ele mesmo o Único Sacerdote da Nova e Eterna Aliança, de acordo com Melquisedec, Rei e Sacerdote (Hb 7,1-10; 10,4-10). Como único Sacerdote ofereceu um Único sacrifício, oblações perfeitas da sua vida da sua vontade entregam ao Pai. O seu Sim, inspirado no amor a nós, apagou o Não dito pelo primeiro homem por falta de amor ao Pai.

 

Até que Ele volte Cristo quer continuar o seu sacerdócio para aplicar os frutos da Redenção aos homens, através dos ministros que Ele escolheu e escolhe. Estes participam do único e mesmo sacerdócio de Jesus e oferecem o único sacrifício do Senhor na cruz; agem como se fossem a mão e o braço de Jesus estendido através de todos os séculos, para salvar todos os homens.


Jesus escolheu os Doze Apóstolos para dar início à Igreja, porque quis que ela não fosse um povo sem forma, ao contrário, a quis estruturada em uma hierarquia definida, como mostra os Evangelhos: “Ele escolheu Doze para estarem com Jesus” (Mc 3, 13-16). Jesus lhes deu ordem e poder de agir como se fosse Ele mesmo: “Quem vos ouve, a mim ouve; que vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lc 10,16).

 

Além dos Doze, Jesus chamou mais 72 colaboradores, com missão análoga à dos Apóstolos. Os Atos dos Apóstolos mostram que Pedro e Paulo iam instituindo presbíteros (epískopoi em grego) onde passavam (At 14,23; 15,2-6; 11,30; Tt 1,5; 1Tm 4,14; 5,17; 1Pd5,1), para que esses dirigissem a comunidade. Não havia igrejas independentes dos Apóstolos, como muitas são hoje criadas. Os Apóstolos também instituíram diáconos que ocupavam um lugar abaixo dos presbíteros (At 6,1-6; 1Tm 3,8-13).


Enquanto os Apóstolos eram vivos, eles eram os responsáveis pelas comunidades cristãs, abaixo deles havia um colegiado de anciãos (presbyteroi em grego) ou episkopoi (superintendente), e mais abaixo os diáconos. No fim da vida dos Apóstolos, foi surgindo o “episcopado monárquico”, sendo escolhido um presbítero que se tornava o pastor estável da comunidade, com o título exclusivo de episkopos (= bispo), enquanto os demais ficavam com o título e presbíteros. Assim, os bispos são os sucessores dos Apóstolos. Cada um tem jurisdição apenas sobre a sua diocese, enquanto o bispo de Roma, o Papa, que é sucessor direto de São Pedro, tem jurisdição sobre a Igreja toda.


A plenitude do sacerdócio de Cristo é conferida ao bispo. Ele pode consagrar a Eucaristia e ordenar presbíteros. Esses não podem ordenar outros presbíteros.

Nos primeiros séculos da Igreja houve as diaconisas, mulheres encarregadas da catequese e outras funções, mas não recebia o sacramento da Ordem, apenas uma bênção (sacramental) para exercer o ministério.

 

Sobre o Santo Sacramento da Ordem.

Que é a Ordem?

A Ordem é o Santo Sacramento em que o Divino Espírito Santo concede ao condignamente eleito o poder de celebrar os Santos Sacramentos e instruir espiritualmente os fiéis da Santa Igreja. A Consagração do diácono e do sacerdote é efetuada por um bispo pela imposição das mãos e pronunciamento de fórmulas sagradas com invocação do Divino Espírito Santo. O bispo é consagrado por outros três bispos, entre os quais um deve ser por primazia um arcebispo.

"Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus" (1.1P Epístola de São Paulo apóstolo aos Coríntios 4:1).

"Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que Ele resgatou com Seu próprio sangue" (Atos Apostólicos 20:28).

"Por cujo motivo te lembra que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos" (2 Epístola de São Paulo Apóstolo a Timóteo 1:6).

Quais são as conseqüências decorrentes do Santo Sacramento da Ordem?

São as seguintes:

    1. Este Santo Sacramento concede uma graça superior apostólica;
    2. Multiplica sobremaneira a Graça Santificadora;
    3. Imprime na alma uma indelével marca do sacerdote de Cristo.

Que quer dizer pastorear a Santa Igreja?

Pastorear a Santa Igreja significa instruir os homens em fé, beatitude e bondade, induzindo-os a boas ações, bons sentimentos e bons pensamentos.

 Quais são os graus das Consagrações Sacerdotais?

São estes:

    1. O Diácono: o grau inferior de Consagração;
    2. O Sacerdote: o grau superior de Consagração;
    3. O Bispo: o grau supremo de Consagração.

Em que diferem entre si estes três graus de Consagração?

O diácono auxilia nos ofícios religiosos e na celebração dos Santos Sacramentos, sem, todavia ter o direito de celebrá-los individualmente. É, portanto, um auxiliar do sacerdote ou do bispo.

O sacerdote (ou padre) celebra todos os Santos Sacramentos, com exceção do Santo Sacramento da Ordem. Ao mesmo tempo, cuida o sacerdote de todos os serviços religiosos. Todavia, para isto é sempre necessária à aprovação do bispo. Isto demonstra perfeitamente, que o sacerdote e o diácono não são elementos independentes da hierarquia Ortodoxa, mas sim estritamente ligados ao bispo ou arcebispo da Diocese (Diocese — Província eclesiástica subordinada a um bispo ou arcebispo), e em Completa dependência dos mesmos em assuntos espirituais e administrativos.

O bispo celebra todos os Santos Sacramentos sem exceção, possuindo, também, o poder de consagrar novos clérigos da Santa Igreja; transmitindo, desta forma, o poder do Divino Espírito Santo, herdado dos Santos Apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo. O bispo possui, pois, a plenitude das consagrações sacerdotais. Do poder bispal, diz o Apóstolo das Nações: "Por esta causa te deixei em Creta, para que pusessem em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros (sacerdotes), como já te mandei" (Epístola de São Paulo apóstolo a Tito 1:5). "A ninguém imponhas precipitadamente as mãos" (1 Epístola de São Paulo apóstolo a Timotéo 5:22).

 Que sentimentos devemos nutrir a respeito do poder e da dignidade sacerdotais?

Devemos nutrir os sentimentos de veneração, de respeito, de obediência e de amor. Diz São João Crisóstomo, arcebispo de Constantinopla: "Quem venera o sacerdote, venera o Senhor Jesus Cristo; e quem insulta o sacerdote, insulta o Senhor Jesus Cristo, cujo representante é justamente o sacerdote."

 Quais são os graus da dignidade que distinguem os Diáconos?

São os seguintes:

    1. Diácono;
    2. Protodiácono — titulo honorífico concedido ao diácono benemérito que pertence ao agrupamento do clero que contrai o Santo Sacramento do matrimônio (A Santa Igreja Universal Apostólica Ortodoxa admite o casamento dos clérigos (além do bispo). Clero casado denomina-se "Clero branco." Clero não casado (isto é, os monges e as monjas) denomina-se "Clero Prêto").
    3. Arquidiácono — título honorífico concedido ao diácono benemérito que pertence ao agrupamento do clero que não contrai o Santo Sacramento do matrimônio, isto é, a Classe Monástica.

 Quais são os graus da dignidade, que distinguem os sacerdotes?

São os seguintes os graus da dignidade que distinguem os sacerdotes que pertencem ao agrupamento do clero, que Contrai o matrimônio ("Clero Branco"):

    1. Sacerdote, ou padre, ou presbítero (São três sinônimos de sentido idêntico).
    2. Protopresbítero ou Cura.

Independente disto, a Santa Igreja agracia os sacerdotes com as seguintes distinções:

    1. O direito de usar durante os ofícios religiosos do

Lado esquerdo do corpo, uma espécie de pequeno avental em forma retangular, denominado "Hypogonation," que rememora o destino do sacerdote de trabalhar arduamente na ceifa de Jesus Cristo.

    1. O direito de usar na cabeça um pequeno chapéu bicudo, denominado "Scufia";
    2. O direito de usar na cabeça um chapéu redondo, denominado "Camilavca";
    3. O direito de usar a cruz peitoral de ouro;
    4. O título de protopresbítero (ou Cura);
    5. O direito de usar o "Hypogonation" em forma de losango, que é de hábito colocar do lado direito do corpo e simboliza a espada espiritual;
    6. O direito de usar a cruz peitoral com adornos;
    7. O direito de usar na cabeça a "Mitra," que é uma espécie de coroa em forma redonda, adornada com 4 imagens santas (uma de cada lado), pedras preciosas e outros adornos).

Nas Santas Igrejas Ortodoxas do Oriente não é costume conceder tais distinções aos sacerdotes, levando-se em consideração só os primeiros 7 pontos desta relação. A "Mitra" é concedida aos sacerdotes com extraordinários merecimentos só por algumas Santas Igrejas Ortodoxas da Europa e América, que seguem o rito Eslavo. São os seguintes os graus da dignidade que distinguem os sacerdotes que pertencem ao agrupamento do clero, que não contrai o matrimônio ("Clero Preto"):

    1. O direito de usar o "Hypogonation" (ver acima);
    2. O direito de usar a cruz peitoral de ouro;
    3. O título de "lhuraeno" ou prior (destinado especialmente aos chefes de Mosteiros);
    4. O direito de usar o "Hypogonation" em forma de losango (ver acima).
    5. O direito de usar a cruz peitoral com adornos.
    6. O título de Arquimandrita.

Quais são os graus da dignidade que distinguem os bispos?

São os seguintes:

    1. O Bispo;
    2. O Arcebispo;
    3. O Metropolita;
    4. O Patriarca ou Papa (o termo "Papa" é um sinônimo de "Patriarca" usado também por alguns dos Patriarcas orientais).

Deve-se notar, que em algumas Santas Igrejas Ortodoxas do Oriente o título de Metropolita é inferior ao titulo de Arcebispo. Nas Santas Igrejas Ortodoxas de rito eslavo, existe o costume de conceder ao Arcebispo o direito de usar uma cruz de diamantes na parte da frente do "Camilavca" (vide acima), que se denomina "Clobuc," quando usado com o véu.

Quais são atualmente os Patriarcas da Santa Igreja Universal Apostólica Ortodoxa?

São os seguintes:

    1. O Patriarca de Constantinopla que se intitula: "Arcebispo de Constantinopla — Nova Roma e Patriarca Ecumênico ”Ecumênico, quer dizer” ““ Universal”;
    2. O Patriarca de Antioquia, que se intitula: "Patriarca de Antioquia, Cidade de Deus, Silicia, Ibéria, Síria, Arábia e de todo o Oriente, Pai dos Pais, Pastor dos Pastores, Décimo Terceiro Apóstolo";
    3. O Patriarca de Alexandria, que tem o titulo: "Pai e Pastor, Papa e Patriarca da Grande Cidade de Alexandria, Lábia, Pentápolis, Etiópia e de todas as terras do Egito";
    4. O Patriarca de Jerusalém, que se intitula: "Patriarca da Cidade Santa de Jerusalém e de toda a Palestina, Síria, Arábia, Transjordânia, Cana de Galiléia e do Santo Sião";
    5. O Patriarca de Moscou que tem o título: "Arcebispo da Grande Cidade de Moscou e Patriarca de todas as Rússias";
    6. O Patriarca Rumeno que se intitula: "Arcebispo e Metropolita da Hungria e Valâquia, Patriarca Rumeno";
    7. O Patriarca da Sérvia (Iugoslávia), que tem o título: "Sua Santidade o Arcebispo de Pecht, Metropolita de Belgrado, Patriarca Servo."

Até meados do século XI, a relação dos Patriarcas da Santa Igreja Universal Apostólica Ortodoxa incluía também o Patriarca de Roma (Papa Romano), que naquela época se havia desligado da união com a Santa Igreja Cristã Ortodoxa.

 

VISÃO GERAL do Diaconato e Presbiterado.

Toda organização tem pelo menos uma pessoa que trabalha nos gerenciamentos. Esta é a função do diácono ou presbítero na igreja. Eles trabalham nas gerências servindo e ministrando às necessidades das pessoas. O termo diácono vem do grego e significa servo ou ministro. A palavra "diaconato" descreve o serviço do grupo de diáconos e diaconisas dentro de uma igreja. Algumas igrejas indicam "presbíteros", termo que descreve aqueles que exercem um papel de liderança similar dentro da igreja. Diáconos e presbíteros podem estar ou não na liderança durante uma celebração litúrgica como um pastor ou ministro de adoração. Entretanto, seu trabalho de gerenciadores, conduzindo os negócios da igreja e o trabalho de Cristo, é primordial.

DIÁCONOS: VISÃO DO NOVO TESTAMENTO

Várias referências seculares dão a diácono o sentido de garçom, servo, administrador ou mensageiro. Escritores bíblicos usam esta palavra para descrever vários ministérios e serviços. Só bem mais tarde na igreja primitiva foi usado para indicar um grupo distinto de oficiais da igreja. Entre seus usos comuns, diácono se refere a quem serve a refeição (João 2:5,9), servos do rei (Mateus 22:13), ministro de Satanás (II Coríntios 11:15), ministro de Deus (II Coríntios 6:4), ministro de Cristo (II Coríntios 11:23), ministro de Deus (Colossenses 1:24-25) e autoridade (Romanos 13:4). O Novo Testamento apresenta o ministério do serviço como uma marca de toda a igreja, isto é, como uma conduta normal para todos os discípulos (Mateus 20: 26-28; Lucas 22: 26-27). Os ensinamentos de Jesus no julgamento final equiparam esse ministério com: alimentar os famintos, acolher o próximo, vestir os que estão despidos, visitar os enfermos e encarcerados (Mateus 25: 31-46). Todo o Novo Testamento enfatiza a compaixão pelas necessidades físicas e espirituais dos indivíduos bem como quanto nos devemos doar para satisfazer essas necessidades. Deus nos capacita para o serviço com vários dons espirituais. Quando realizamos esse serviço, em última análise, ministramos ao próprio Cristo (Mateus 25:45).

ORIGEM

Alguns estudiosos da Bíblia estabelecem uma relação entre o "hazzan" da sinagoga judaica e o serviço cristão do diácono. O "hazzan" abria e fechava as portas da sinagoga, mantinha-a limpa e distribuía os livros para leitura. Jesus provavelmente passou o rolo do livro de Isaías para um diácono depois que acabou de lê-lo (Lucas 4:20). Outros estudiosos do Novo Testamento dão atenção considerável à escolha dos sete (Atos 6:1-6); vêem aquele ato como um precursor histórico de uma estrutura mais desenvolvida (Filipenses 1:1; I Timóteo 3:8-13 - as duas referências específicas ao "ofício" de diácono). Cada apóstolo já estava sobrecarregado com várias responsabilidades. No entanto, os doze apóstolos propuseram uma divisão do trabalho para assegurar assistência às viúvas gregas na distribuição diária que a igreja fazia de alimento e donativos. Sete homens de boa reputação, cheios do Espírito de Deus e de sabedoria (Atos 6:3), se destacaram na congregação de Jerusalém, praticando caridade e atendendo necessidades físicas. Alguns lembram que o diaconato não devia ser relacionado somente a caridade, pois os diáconos eram pessoas de estatura espiritual. Estevão, por exemplo, "cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo" (Atos 6:8). Filipe, apontado como um dos sete, "os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo" (Atos 8:12). Filipe também batizava (Atos 6:38) e é mencionado como um evangelista (Atos 21:8).

OS DIÁCONOS NA IGREJA PRIMITIVA

Muitas igrejas provavelmente adotaram como modelo "os sete de Jerusalém" no seu quadro de diáconos. Em I Timóteo 3:8-13 são dadas instruções sobre as qualificações da função de diácono, a maioria delas se relacionando ao caráter e comportamento pessoais. Um diácono deveria falar a verdade, ser marido de uma só mulher, "não dado a muito vinho", e um pai responsável. Alguns diáconos: Timóteo (I Tessalonicenses 3:2; I Timóteo 4:6), Tíquico (Colossenses 4:7), Epafras (Colossenses 1:7), Paulo (I Coríntios 3:5) e o próprio Cristo (Romanos 15:8). A diaconia bíblica não se caracteriza por poder e proeminência, mas por serviço ao próximo, por cuidados pastorais. As mulheres também exerciam a função de diaconisas. Em Timóteo 3:11, lemos que elas deveriam ser "respeitáveis, não maldizentes, mas temperantes e fiéis em tudo". Por causa do grande número de mulheres convertidas (Atos 5:14; 17:4), as mulheres atuavam na área de visitação, instruíam sobre discipulado e assistiam no batismo. Em Romanos 16:1-2, lemos que Paulo elogiou a Diaconisa Febe por ser uma colaboradora no serviço da igreja de Cencréia. Em Romanos 12:8 e I Timóteo 3:4-5 encontramos outras qualidades desejadas no diácono.

PRESBíTEROS

O serviço do diácono diferia do serviço do presbítero. Enquanto diáconos e diaconisas eram escolhidos por suas fortes características pessoais, os presbíteros obtinham sua posição por laços de família ou indicação. Seguindo um padrão definido relacionado ao sistema tribal (Números 11: 16-17; Deuteronômio 29:10), o presbítero exercia funções de liderança e jurídica em razão de sua posição na família, clã ou tribo; ou em razão de sua personalidade, destreza, status ou influência; ou ainda por um processo de indicação e ordenação. Os presbíteros tinham várias funções. Por exemplo: I Timóteo 5:17 fala de presbíteros que pregavam e ensinavam; Tiago 5:14 os mostra envolvidos num ministério de cura; I Pedro 5;2 os exorta a apascentar o rebanho. Assim, os profetas e mestres que dirigiam a igreja de Antioquia (Atos 13:1-3) podem ter sido os presbíteros daquela comunidade.

O PRESBíTERO NA COMUNIDADE CRISTÃ

Segundo o relato de Lucas sobre a origem e expansão do Cristianismo, os presbíteros já estavam presentes na igreja de Jerusalém. Em Atos, vemos os cristãos de Antioquia enviando mantimentos "aos presbíteros (das igrejas da Judéia) por intermédio de Barnabé e Saulo (11:30). Em sua primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé "promoveram os discípulos em cada igreja" (Atos 14;23). Mais tarde, foram enviados de Antioquia para Jerusalém "para os apóstolos e presbíteros" a fim de esclarecê-los sobre o assunto da circuncisão dos gentios cristãos (Atos 15:2) e "foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos presbíteros" (Atos 15:4), que se reuniram para ouvir sobre o caso e resolver a questão (Atos 15:6-23). Não se sabe quem eram e como foram escolhidos esses presbíteros. Mas certamente foram consideradas sua idade e proeminência lhes conferiu o privilégio de prestar serviço especial dentro de suas comunidades. Parece que atuavam de maneira semelhante aos anciãos das comunidades judaicas e do Sinédrio (Atos 11:30; 15:2-6.22-23; 16:4; 21:18).

Fonte: iLúmina

O Sacerdócio, e O Cristo nas Santas Escrituras

É aquele que entre os hebreus faz ou ministra os sacrifícios a Deus. Entre os gentios também se chamava sacerdote ao sacrificador.

Antes de considerar os vários aspectos bíblicos do sacerdote, é necessário mostrar quais são as características essenciais do sacerdócio. Que devia o sacerdote fazer, na sua qualidade de sacerdote, que nenhum outro pudesse realizar sob quaisquer circunstâncias? A mais exata definição de sacerdote acha-se em Hb 5.1. O sacerdote era ”constituído nas coisas concernentes a Deus a favor dos homens”. Quer isto dizer que ele apresentava ao Senhor coisas, dons e sacrifícios, ofertas do homem a Deus; e o seu trabalho era realmente oposto ao do profeta, que devia revelar Deus ao homem. Nesta consideração, a idéia fundamental de sacerdote é a de um mediador entre o homem e Deus. O sacerdote apresenta-se entre o homem e Deus, como na verdade aparece o profeta entre Deus e o homem. Quando o sacerdote efetuava qualquer outro trabalho, já não era como sacerdote que exercia essa missão, mas somente como executante das funções de outros homens. Este ato do sacerdote, na sua obra para Deus, é sempre acentuado nas Sagradas Escrituras (Ex 28.1; Ez 44.16; Hb 7.25).

Nos tempos patriarcais, o chefe da família, ou da tribo, operava como sacerdote, representando a sua família diante de Deus. Foram assim considerados Noé, Abraão, Isaque e Jacó. Na época do Êxodo havia israelitas que possuíam este direito de sacerdócio, e o exerciam; mas tornou-se necessário designar uma ordem especial para desempenhar os deveres sacerdotais, sendo a tribo de Levi a escolhida para esse fim. Desta tribo saíram os sacerdotes arônicos, que eram os mediadores entre o homem e Deus. Os filhos de Arão eram sacerdotes, a não ser que tivessem sido excluídos por qualquer incapacidade legal. Esta disposição continuou no reino do Sul por todas sua história. E o fato de ter Jeroboão instituído o seu próprio sacerdócio mostra a essencial necessidade de uma mediação. Desta maneira o sacerdócio atestava a vida pecadora do homem, a santidade de Deus, e por conseqüência a necessidade de certas condições, para que o pecador pudesse aproximar-se da Divindade.

O homem devia ir a Deus por meio de um sacrifício, e estar perto de Deus pela intercessão. Quando Esdras voltou do cativeiro, reconstituiu as determinações leviticas, assim continuando tudo na sua substância até à destruição de Jerusalém, no ano 70(a. C.). No Novo Testamento, as poucas passagens nos evangelhos em que ocorre a palavra sacerdote referem-se apenas ao sacerdócio judaico. Em relação com o Cristianismo, o termo “sacerdote” nunca é aplicado senão a Jesus Cristo. As funções sacerdotais, relacionadas com o sacrifício e a intercessão, acham-se, freqüentemente, no Novo Testamento em conexão com Jesus Cristo (Mt 20.28; Rm 8.34; Ap 1.5); mas somente na epístola aos Hebreus, é que estas funções lhe são atribuídas como sacerdote. O sacerdócio de Cristo é a nota tônica da epístola aos Hebreus, e emprega-se para mostrar a diferença entre a imaturidade e a maturidade espiritual.

Aqueles que conhecem Jesus Cristo como Salvador têm um conhecimento elementar do mesmo Jesus como Redentor; mas os que o conhecem como Sacerdote são considerados como possuidores de maior conhecimento e experiência. A redenção é, em grande parte, negativa, implicando livramento do pecado; mas o sacerdócio é inteiramente positivo, envolvendo o acesso a Deus.

Os cristãos hebreus conheciam Cristo como Redentor, mas deviam também conhecê-Lo como Sacerdote, oferecendo-se então a oportunidade de um livre e corajoso acesso a Deus em todos os tempos. Este sacerdócio de Cristo acha-se associado com o de Melquisedeque, um sacerdócio misterioso, que vem mencionado em Gn 14, e recordado em tempos posteriores no Salmo 110. O argumento da epistola aos Hebreus é que o fato de ter sido mencionado naquele Salmo um sacerdócio diferente do de Arão, era uma prova de que alguma coisa superior ao sacerdócio de Arão era necessária. O sacerdócio de Melquisedeque é referido para explicar a pessoa Divina do sacerdote, sendo a sua obra ilustrada com o sacerdócio arônico, visto como não havia uma obra sacerdotal em conexão com Melquisedeque.

O sacerdócio de Cristo é considerado como estável e eterno, não sendo jamais delegado a qualquer outra pessoa (Hb 7.24). E este caráter do sacerdócio é devido ao fato de que o sacrifício de Jesus Cristo é superior aos sacrifícios do Antigo Testamento, pois é completo, espiritual e eficaz para a redenção (Hb 9.12 a 14; 10.11 a 14). Deste modo o sacerdócio de Cristo nos ensina aquela grande verdade de que o Cristianismo é a “religião do acesso ; e revela-se isso na exortação “aproximai-vos”. Em Cristo todos os crentes são considerados como sacerdotes; mas o ministro do Evangelho, distinto na verdade do leigo, nunca no Novo Testamento é mencionado como sacerdote. Ele é o presbítero ou o ancião, palavras que têm uma idéia inteiramente diferente. Mesmo o sacerdócio, na referência aos crentes, nunca está associado com os cristãos individuais, mas tem-se em vista a sua capacidade de corporação: “sacerdócio santo” (1Pe 2.5). A verdade fundamental a respeito do sacerdócio no Novo Testamento  é esta: O Servo é um sacerdote!

> SACERDOTE: Informações completas, compiladas da Bíblia 

a) Primeira menção de pessoas a agirem como Sacerdote. Gn 4:3.4

b) Durante o período patriarcal, os chefes agiam como tais. Gn 8:20: 12:8: 35:7

c) Após o Êxodo, certos jovens (primogênitos) fora, nomeados para agirem como tais. Ex 23:5 com, 19:22

d) Os filhos de Arão nomeados sumo sacerdotes por estatuto perpetuo. Ex 29:9: 40:15

e) Todos, com exceção da descendência de Arão. Excluídos do sacerdócio levítico. Nm 3:10; 16:40: 16:7

f) Santificados por Deus para o oficio. Ex 29:44 g) Publicamente consagrados. Ex 28:3; Nm 3:3

> Cerimônia de Consagração:

a) Lavagem em água, Ex 29:4: Lv 8:6
b)
Vestir em vestes santas  Éx. 29:8.9: 40:14: Lv 8:13
c)
Ungir com óleo. Ex 30:30: 40:13
d)
Oferecer sacrifícios, Ex 29:10-19: 8:14-23
e) Purificação pelo sangue do carneiro da consagração. Ex 29:20.21: Lv
8:23.24
e)
Imposição das mãos sobre, a oferta movida. Éx 29:22-24: Lv 8:25-27
f)
Participar dos sacrifícios da consagração, Ex 29:31-33: Lv 8:31,32
g)
Duravam sete dias. Éx. 29:35-37: Lv 8:33
h)
Tinham de ficar no tabernáculo sete dias após sua consagração. Lv 8:33-36
i)
Nenhuma Pessoa, defeituosa podia ser consagrada para o sacerdócio levítico. Lv 21:17-23
j) Era necessário provar a genealogia, antes de exercer o oficio. Ed 2:62: Nm 7:64

 > Suas Vestes:

a) Túnica. Ex 28:40: 39:27
b)
Cinto. Ex 20:40
c)
Tiaras, Ex 28.40: 39:28
d)
Calções de linho. Ex 28:42: 39:28
e)
Usadas na consagração, Ex. 29:9: 40:15
f)
Sempre usadas enquanto oficiavam no tabernáculo. Is 28:43: 39:41
g)
Usadas pelo sumo-sacerdote no dia da expiação. Lv 16:4
h)
Purificadas por sangue aspergido Ex 29:21
i)
Guardadas em câmara santa. Ex 44:19
j)
Freqüentemente providas pelo povo. Ed 2:68,69: Nm 7:70.72
k) Era necessário lavar-se na bacia de bronze antes de realizarem seu serviço. Ex 30:17.21

> Seus serviços:

a) Tomar conta do tabernáculo, etc Nm 18:1,5.7
b)
Cobrir os objetos sagrados do santuário antes de sua remoção. Nm 4:5-15
c) Oferecimento de sacrifi
cio.. Lv cap. 1 a 6; 2 Cr 29:34: 35:11
d)
Acender e conservar em ordem as lâmpadas do santuário. Ex 27:20.21; Lv 24:3.4
e)
Conservar sempre aceso, o fogo do altar, Lv 6:12.13
f)
Queimar o Incenso. Ex 30:7.8: Lc 1:9
g)
Colocar e remover os pães da  proposição. Lv 24:5-9
h)
Oferecer os primeiros frutos. Lv 23:10.11; Dt 26:3.4
i)
Abençoar o povo. Nm 6:23-27
j)
Purificar os imundos.. Lv 15:30.31
k)
Decidir os casos de ciúme. Nm 5:14.15
l)
Decidir os casos de lepra. Lv 13:2-59: 4:34-45
m)
Julgar os casos de controvérsia. Dt 17:9-13; 21:5
n)
Ensinar a lei. Dt 33:0.10: Ml 2:7
o)
Tocar as trombeta em várias ocasiões. Nm 10:1-10: Is 6:3.4
p)
Transportar a arca. Js 3:6.17; 6:12
q)
Encorajar a povo, ao irem à guerra. Dt 20:1-4
r)
Avaliar as coisas devotadas. Lv 27:8
s) Tinham de viver do altar, visto que não possuíam herança. Dt 18:1.2; 1 Co 9:13

> Viviam sobre leis especiais:

a) Não podiam casar-se oca mulheres divorciadas ou impróprias. Lv 21:7
b)
Não podiam contaminar-se pelos mortos, exceto pelos parentes mais próximos. Lv 21:1-6
c)
Não podiam beber vinho, etc., enquanto estivessem servindo no tabernáculo. Lv 10:9; Ez 44:21
d)
Não podiam contaminar-se, comendo o que tinha morrido por si mesmo. Lv 22:8
e)
Enquanto estivessem imundos, não podiam realizar qualquer serviço. Lv 22:1.2 com Nm 19:6.7
f)
Enquanto estivessem imundos, não podiam comer das coisas santas. Lv 22.3-7
g)
Nenhum hospede ou servo contratado podia comer de sua porção. Lv 22:10
h)
Todos os servos comprados os nascidos na casa, podiam comer de sua porção. Lv 22:11
i)
Seus filhos, casados com estranhos, não podiam comer sua porção. Lv 22:12
j)
As pessoas que ignorantemente comessem de suas coisas santas, tinham de fazer, restituição. Lv 22:14-16
k)
Divididos por Davi em vinte e quatro turmas.  Cr 24:1-19; 2 Cr 8:14; 35:4.5
l)
As quatro turmas que voltaram da Babilônia subdividiram-se em vinte e quatro. Ed 2:36-39   com Lc 1:5
m)
Cada turma tinha seu Iíder. 1Cr  24.6,31:  2Cr 36:14
n)
Seus serviços divididos por sorte.  Lc 1:9
o)
Castigo para quem invadisse seu oficio. Nm 16.1-35; 10:7; 2Cr 26:16-21
p) Em ocasiões especiais, pessoas não pertencentes à família de Arão agiram como sacerdotes Jz 6:24-27; 1Sm  7:9; 1Rs 18:33

> Foram algumas vezes:

a) Foram cobiçosos. 1Sm 2:13-17
b)
Foram beberrões. Is  28:7
c)
Foram profano, e ímpios. 1Sm 2:22-24
d)
Focam injustos. Jr 6:13
e)
Foram corruptores da lei. Is 28:7 com Ml 2:8
f)
Foram lentos em santificar-se ao serviço de Deus.. 1Cr 29:34
g)
Geralmente participavam com o povo, em seu castigo. Jr 14:10;  Lm 2:20
h)
Ou mais vis do povo feitos sacerdotes por Jeroboão e outros. 1Rs 12:31; 2Rs 17:32
i) Suas cerimônias, ineficaz para remover o pecado. Hb 7:11; 10:11

> Ilustram:

a) Cristo. Hb 10:11.12
b) Os Santos.. Ex 19:6: 1Pe 2:9

> Leis referentes:

Is 29:1; 40:15; Lv 10:9; 21:1; Ed 7:24; Ne 7:65

> Deviam ser santos:

Ex 19:22; Lv 10:3; 21:6;  22:9; 2Cr 6:41; Is 52:11; Ml 2:7

> Alguns Idolatras. Exemplo:

Jz 17:5; 1 Sm 5:5; 1Rs 12:31; 13; 2 Rs 10:11; 11:18; 23:5.20

> Seus Alimentos:

Ex. 29:32; Lv 6:16; 7:6.15; 8:31; 10:12,17;  24:9: Nm 18:31

> Sua Herança:

Nm 18:20; 26:62; Dt 10:9; 12:12; 14:27; 18:2; Js 13:14; 14:3; 18:7; 
Ez 44:28; 45:4.

> Sumo Sacerdotes:

a) Especialmente chamado por Deus. Ex 28:1.2;  Hb 5:4
b) Consagrado para seu oficio. Ex 40:13; Lv 8.12

> Era chamado de:

a) O sacerdote. Ex 29:30; Ne 7:65
b)
Sumo-sacerdote de Deus. At 23:4
c)
Príncipe do povo. Ex 22:28 com At 23:5
d)
Seu oficio. Hereditário. Ex 29:29
e)
Segundo em categoria, após o rei. Lm 2.6
f) Freqüentemente exercia poder civil principal. 1 Sm 4:18

> Seus Deveres:

a) Oferecer dons e sacrifícios. Hb 5:1
b)
Acender as lâmpadas sagrada.  Ex 30.8; Nm 8:3
c)
Fazer expiação ao santo dos  Santos, uma vez por ano. Lv 16; Hb 9:7
d)
Apresentar ao Senhor os nomes das tribos de Israel, como memorial. Ex 28:12,29
e)
Interrogar a vontade de Deus pelo Urim e Tumim.  1 Sm 23:9-12: 30:7.8
f)
Consagrar os levitas. Nm 8:11-21
g)
Nomear sacerdotes aos, diversos ofícios. 1 Sm 2.36
h)
Cuidar do dinheiro coligido no tesouro sagrado. 2 Rs 12:10; 22:4
i)
Presidir o tribunal superior.  Mt 26:3.57-62; At 5.21-28; 23.1-5
j)
Fazer o recenseamento do povo.  Nm 1:3
k)
Abençoar o povo. Lv 9:22.23
l) Algumas vezes capacitado a profetizar. Jô 11.49-52

> Comissionado:

a) Chamado de segundo sacerdote. 2 Rs 25:18
b)
Exercia supervisão sobre o tabernáculo. Nm 4.16
c)
Exercia supervisão sobre os levita.. Nm 3:32
d)
Precisava casar-se com uma virgem da família de Arão.  Lv 21.13,14
e)
Proibido lamentar quem quer que fosse. Lv 21:10-12
f)
Devia ser terno e compassivo. Hb 5:2
g) Precisava oferecer sacrifício por si mesmo. Hb 5:1-3

> Tipificava Cristo

a) Por ser chamado por Deus. Hb 5:4,5
b)
Por seu título. Hb 3:1
c)
Por sua nomeação. ls 61:1; Jo 1:32-34
d)
Por fazer expiação.  Lv 16:33: Hb 2:17
e)
Por suas vestes esplendidas. Ex 28:2 com Jo 1:14
f)
Por estar sujeito à tentação, Hb 2:18
g)
Por sua compaixão e simpatia pelos pobres e ignorantes. Hb 4.15; 5.1,2
h)
Por casar-se com uma virgem. Lv 21:13.14; 2 Co 11:2
i)
Pela santidade de seu oficio. Lv 21:15 com Hb 7:26
j)
Por realizar sozinho todo o culto no dia da expiação. Lv 16 com Hb 1:3
k)
Por trazer os nomes das tribos de Israel sobre o coração.
Ex 28.29 com Ct 8.6
l)
Porque só ele entrava no santo dos Santos.
Hb 9.27 com vers. 12,24 e Hb 4.14
m)
Por sua intercessão. Nm 16:43-48: Hb 7:25
n) Por sua benção. Lv 9.22,23; At 3.26

> Inferior a Cristo

a) Por necessitar de expiação para seus próprios pecados.
Hb 5:2,3; 7:26-28; 9:7
b)
Por ser da ordem de Arão. Hb 6:20; 7:11-17; 8:4.5 com vers. 1.2,6
c)
Por ser sem juramento. Hb 7:20-22
d)
Por são ser capaz de continuar. Hb 7.23,24
e)
Por oferecer continuamente o mesmo sacrifício. Hb 9:25,26,28; 10:11,12,14
f) Por entrar anualmente no santo dos Santos. Hb 9.7,11,15

Por Elias R. Oliveira

 

Santo Estêvão

No dia 26 de dezembro, e no dia 27 para as Igrejas Orientais, celebra-se o primeiro mártir do cristianismo, venerado por quase todas as denominações cristãs, incluindo a Comunhão Anglicana.

Estêvão foi morto após falsa acusação de blasfêmia, e diante das autoridades, anunciou o amor de Deus e a Verdade. Foi apedrejado na presença de Saulo (mais tarde, São Paulo), e mesmo nesta condição, intercedeu por aqueles que o mataram.

É considerado o primeiro diácono da Igreja. No ícone abaixo, ele está representado no interior de um templo Ortodoxo. Ao fundo, se vê a parede que separa o Santuário da nave da Igreja (parede chamada Iconostase, por ser repleta de ícones). De acordo com a liturgia bizantina, nesta parede sempre são representados de um lado a Virgem Mãe de Deus (Theotókos) e o Cristo Pantocrátor.  Estevão está com os paramentos de Diácono: usa uma dalmática vermelha e por cima sua estola branca; tem nas mãos um turíbulo aceso, significando que está representado durante uma ação litúrgica, e ainda, tendo o turíbulo aceso, simboliza seu gesto de intercessão pelos inimigos. Próximo aos seus ombros, a inscrição Aghios Stephanos, que do grego traduz-se como Santo Estêvão.

s_estevao.jpg

Vestimentas obrigatórias para o Diaconato:

Stikharion, Epimanikia e Orarion (Estola Diaconal). Geralmente, a cor dos paramentos é de acordo com o do celebrante. o Orárion está estendido de cima para baixo pelas costas, ficando preso no ombro esquerdo tendo as duas partes unidas por botões ou cintas. É mais estreito que a estola do sacerdote e, desce livremente até os pés, sem necessitar prender-se a um cinto. O Stikharión do Diácono se assemelha muito à alva latina com a diferença que é mais larga e se coloca diretamente, sobre o (Anderil) hábito eclesiástico sem alva e sem cinto (cenidor).

Kameloukion, Skophia (grego) para uso com Sotana
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e com os Paramentos Litúrgicos ou permissões do Bispo Diocesano.

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Paramentos Litúrgicos Diaconais

Epimanikias, com que os diáconos cobrem as mangas
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da Sotana (hábito eclesiástico) e não do Stikharion como faz o Sacerdócio Maior.

O Stikhárion apesar de ser de cor branca,
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na prática, em Constantinopla se usa outras cores, e é, uma vestimenta comum a todos os clérigos.

Vestimentas Obrigatórias para o Presbiterado: Stikharion, Epitrakhelion, Cenidor, Epimanikia, Felonion, Epigonation e Kamelaukion. O Sacerdote se reveste desses paramentos para a celebração da liturgia,  paras as horas reais, para as Vésperas de quarta-feira santa, para os Ofícios dos Epitáfios e para as segundas vésperas da Páscoa. Para todas as demais cerimônias litúrgicas usa somente o Felônion e o Epitrakhelion.

O Kamelaukion ou Skouphia, feito de pelo de Camelo
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Um boné cilindrico,15 cms de altura, atual feito de seda, preta pelos gregos ou azul pelos russos

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Vestimentas Sacerdotais Completos.

Epimanikias,duas mangas curtas adornadas de uma
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cruz que cobrem as extremidades do Stikharion do Sacerdote nos momentos litúrgicos.

O Cinto (cingidor) feito do mesmo tecido do
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Stikharion adornado de cruzes que se cinge o sacerdote e o bispo sobre o Stikharion e Epitrakhelion.

O Stikharion, uma veste branca, longa até os pés
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com franjas nas extremidades e mangas estreitando até as mãos com laços.

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Igreja Ortodoxa da Diáspora e Grécia de G.O.C.'s do Brasil  sob Santo Sínodo Metropolitano do Calendário Patrístico de G.O.C.'s da Igreja de Hellas, * Rua 15, Nº 15 * Conjunto Industrial * Maracanaú - Ceará - Brasil CEP *. 61925-330. SEC. (85) 8656-1178; (85)3014-1911